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Em Maracaju, PM é acusado de abuso de autoridade em abordagem; comando diz que está apurando

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Um vídeo mostra o momento que um militar chuta e dá dois tapas na cabeça do abordado. 

Um suposto caso de abuso de autoridade durante uma abordagem da Polícia Militar foi registrado em Maracaju na última sexta-feira (30), por volta das 18h. A assessoria da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) emitiu uma nota, onde diz que iniciou apurações para identificar os envolvidos.

Em nota, a instituição informou que iniciou as devidas apurações preliminares para identificar as pessoas envolvidas, a fim de assegurar a transparência e a responsabilidade em suas ações. "O comando da instituição afirma seu compromisso com a defesa das garantias constitucionais e não coaduna com qualquer desvio de conduta por parte de seus integrantes, pois a confiança da sociedade nas forças de segurança é essencial para uma sociedade mais segura".

O caso

Um vídeo mostra o momento que um militar chuta e dá dois tapas na cabeça de Geovane Garcia Abbegg, 19 anos, que não esboça reação. Marcílio Abbegg de 46 anos, é pai do jovem agredido e disse que o filho foi alvo da covardia de um profissional da segurança pública.

“Um motorista de aplicativo que conhece a namorada dele estava filmando a ação e flagrou o momento da agressão. Meu filho é habilitado, trabalha durante o dia em um escritório de contabilidade e à noite faz entrega. Eu o criei bem criado. Mas não admito que um agente de segurança que a gente devia confiar, faça isso. Foi uma covardia com o menino”, disse Marcílio.

O pai de Geovane afirma que concorda com a apreensão da motocicleta, já que estava com o documento irregular. “Prender a moto tudo bem, porque o documento estava atrasado. Agora bater no rosto dos outros, isso aí é uma injustiça. Vou entrar com processo contra o Estado e fazer ele [policial] perder a farda. Vamos cobrar indenização para esse policial aprender a respeitar os outros”, destacou.

Marcílio afirma que o filho está com medo de sair de casa após o episódio. O caso será registrado na Polícia Civil.

(Com informações do site Campo Grande News).