Buscar

Moradores da esplanada se reúnem com vereadores e pedem apoio por regularização

Após intervenção do Presidente da Câmara Municipal de Sidrolândia, Carlos Henrique Olindo que “apaziguou” uma manifestação na semana passada, moradores do assentamento Jatobá diante de um acordo, retornaram a câmara para uma reunião com uma pauta de solicitações de apoio do poder Legislativo.

Os vereadores Adilson Brito, Kennedi Forgiarini, Celso Pereira, Jonas Rodrigues, Valdecir Carnevalli, Itamar de Souza, Professor Tadeu e o Presidente do Legislativo Carlos Henrique Olindo, ouviram atentamente as demandas dos moradores que são principalmente no intuito de regularizarem a área da antiga esplanada ferroviária invadida por eles e que hoje se chama Jatobá.

O vereador e Presidente da CLC e da CSDS no legislativo, Adilson Brito solicitou mais detalhes da comunidade, como por exemplo, um levantamento com dados das 149 famílias, número de crianças e idosos para que o município possa atuar com as políticas públicas por meio da Assistência Social.

A iniciativa do Presidente da Câmara Carlos Henrique Olindo é atender a sociedade e organizar essa questão, pois o déficit habitacional é um problema nacional, comum em cidades de desenvolvimento, porém o município não pode virar as costas para os problemas justamente para evitar a sensação de insegurança. Na visão de Carlos é preciso buscar uma solução e o poder Legislativo vai tentar auxiliar nessa questão.

Os moradores da comunidade Jatobá estão se multiplicando na região da esplanada, não tem energia elétrica, nem água encanada e invadiram a área alegando que no local, esses 4,5 hectares não pertence a ninguém e por isso poderia ser ocupado pelos sem teto. No local havia de início bandeiras do MST que foram removidas posteriormente pelo receio dos invasores de que o governo federal pudesse se sentir confrontado e talvez pudesse ser a favor de uma reintegração de posse.

Uma das exigências dos moradores é a regularização dos lotes para que eles possam firmar moradia de direito, com o mínimo de condição básica para suas famílias.

Por fim, os vereadores devem agendar uma reunião com o diretor regional do SPU (Serviço do Patrimônio da União), gestor de bens imóveis do Governo Federal, com a participação de representantes da câmara para buscarem uma solução para esse impasse. Até agora, a prefeitura ainda não se posicionou sobre o caso.