Grupo de manifestantes em vígilia no Aeroporto Internacional de Campo Grande voltou a cobrar deputados e senadores de Mato Grosso do Sul, na hora do embarque para Brasília (DF), que votem contra a reforma da Previdência. Os ânimos ficaram mais acirrados na hora que Elizeu Dionízio (PSDB) passou pelo saguão, no início da manhã desta terça-feira (28).
Os manifestantes foram ao encontro de Dionízio. O parlamentar, no entanto, estava acompanhado por seguranças e preferiu não parar para conversar ou dar declaração sobre a reforma.
Ele continuou andando rápido em direção a seção de embarque. No meio do caminho, houve um começo de |empurra-empurra|, mas sem maiores transtornos ou agressões.
O grupo chegou a falar algumas ofensas ao deputado, e lembrar que ele votou a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT), com coro de |golpista|. O presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS), Roberto Botareli, ponderou que neste episódio houve mais protesto, mas nos outros casos foi mais tranquilo.
|Ontem (27) passaram por aqui os senadores Waldemir Moka (PMDB) e Pedro Chaves (PSC) e hoje de manhã a senadora Simone Tebet (PMDB) e os deputados Dagoberto Nogueira (PDT), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Zeca do PT, apenas com o Elizeu que deu mais problema, porque fez críticas ao movimento sindical|, disse Botareli.
A reportagem tentou contato com o deputado Elizeu Dionízio, mas ele não pôde atender a ligação, porque estava justamente em voo para Brasília.
Protesto - As manifestações contra a reforma da previdência começaram no dia 15 de março, e se estendeu naquela oportunidade até com um |acampamento| em frente ao condomínio do deputado federal, Carlos Marun (PMDB).
Agora o grupo começou a fazer a concentração no Aeroporto Internacional de Campo Grande, para cobrarem os deputados e senadores de MS, tanto na hora do desembarque na Capital, quando eles vêm de Brasília, assim como no dia em que seguem para capital federal.
Campo Grande News