Publicado em 03/04/2017 às 17:23,
O bebê Yago, que nasceu após ser mantido na barriga da mãe com morte cerebral por dois meses, está instável após uma desestabilização no estado de saúde entre a noite do domingo (2) e a madrugada desta segunda-feira (3).
De acordo com a Santa Casa, os médicos estão combatendo com medicamentos a carga de bactéria no recém-nascido. Embora preocupante, a situação não é algo que surpreende a equipe que cuida do bebê.
A alta carga de bactérias é provocada pelo modo que a gestação e o parto ocorreram. Devido a morte cerebral, os médicos já tratavam as infecções na mãe de Yago, Renata Souza, 22 anos, que automaticamente é transferida ao bebê. O recém-nascido seguia reagindo bem ao tratamento na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) Neonatal da Santa Casa até a tarde do domingo.
Ainda conforme a Santa Casa, por ter nascido prematura, de 6 meses e, nas condições de gestação, é um bebê de alto risco. Yago que nasceu com 34 cm e 1,5 kg está em uma incubadora e é acompanhado 24 horas por uma equipe médica.
Todos os sinais da criança são monitorados, como pressão, oxigênio, pulsação. Yago também teve que tomar uma medicação que serve para dilatar os brônquios pulmonares, já que ao nascer com 27 semanas, ele ainda não estava com o órgão totalmente formado.O caso de Renata - que foi mantida aos cuidados de uma equipe especializada 24h para concluir a gestação -, é raro e o 3º no Brasil. Segundo a Santa Casa, só foram registrados outros dois casos semelhantes, um em Campo Largo, Paraná, e o outro em Colatina, Espírito Santo. Os médicos pretendiam aguardar que a gestação completasse 28 semanas, mas uma cesárea de emergência foi realizada, após Renata apresentar um quadro de instabilidade, na última sexta-feira (31).O sepultamento de Renata foi realizado na tarde do último sábado (1°).
Todos os sinais da criança são monitorados, como pressão, oxigênio, pulsação. Yago também teve que tomar uma medicação que serve para dilatar os brônquios pulmonares, já que ao nascer com 27 semanas, ele ainda não estava com o órgão totalmente formado.
O caso de Renata - que foi mantida aos cuidados de uma equipe especializada 24h para concluir a gestação -, é raro e o 3º no Brasil. Segundo a Santa Casa, só foram registrados outros dois casos semelhantes, um em Campo Largo, Paraná, e o outro em Colatina, Espírito Santo. Os médicos pretendiam aguardar que a gestação completasse 28 semanas, mas uma cesárea de emergência foi realizada, após Renata apresentar um quadro de instabilidade, na última sexta-feira (31).
O sepultamento de Renata foi realizado na tarde do último sábado (1°).
Campo Grande News