Publicado em 02/05/2017 às 16:47,

Deputados aprovam projeto que obriga hospitais a ter dentistas em UTIs

Redação,

Os deputados aprovaram projeto, em primeira votação, que obriga hospitais públicos e privados, a dispor de profissionais de odontologia, nas UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). A intenção é evitar que os pacientes contraiam infecções pela arcada dentária. A justificativa é que a pessoa em estado crítico, precisa de cuidado especializado e multidisciplinar.

O autor do projeto, o deputado Lídio Lopes (PEN), ressalta que existe índices altos de infecção, pela arcada dentária, por isso a necessidade deste profissional na UTI. |Ele precisa ter o monitoramento 24 horas, sendo necessários os cuidados com a boca durante toda a permanência na unidade|.

O projeto destaca que este atendimento deve ser feito tanto para emergência, como na prevenção. | “Se aprovado, o projeto trará benefícios para os pacientes e os médicos, que terão melhores condições de trabalho, com uma equipe completa|, pontua o autor.

O deputado diz que existem dados comprovados que a falta deste profissional, tem contribuído para o |aumento de mortes| nas UTIs. A proposta segue para as comissões de mérito e depois irá passar por segunda votação, na Assembleia. Caso seja aprovada, ainda precisa passar pelo crivo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

Proporcional - Os deputados também aprovaram, em primeira votação, o projeto do deputado Renato Câmara (PMDB), que defende uma cobrança proporcional na renovação da CNH (Carteira Nacional de Habilitação), a pessoas com idade igual ou superior a 60 anos.

Ele explica que para este público, o tempo de renovação (CNH) é de no máximo três anos, enquanto que para as demais idades (inferior a 60), o período é de cinco anos, ou seja, devem ser cobrados valores diferentes. |O idoso precisa pagar um valor proporcional aos demais, já que vai precisar renovar mais cedo que o restante das pessoas|.

Pelo projeto, a aplicação desta regra ou até um ressarcimento ao contribuinte, deve ser elaborado e planejado pelo governo estadual, que iria regulamentar os critérios. A proposta também será votada novamente em plenário, antes de seguir para sanção do governador.

Campo Grande News