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Com vários registros em Sidrolândia e Maracaju, golpe do “falso sequestro” ganha força no MS

O Mato Grosso do Sul parece ter se tornado alvo dos criminosos e estelionatários que aplicam o conhecido golpe do “falso sequestro”, onde a vítima recebe uma ligação de um número desconhecido, com número de outro estado e ao atender escuta algum “parente” pedir por socorro.

Com números elevados de casos em Sidrolândia e Maracaju, os golpes por telefone são variados e alguns cuidados podem ser tomados para se evitar, ou pelo menos tentar não cair neles. É o que diz a delegada responsável pela assessoria de comunicação da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Sidnéia Catarina Tobias.

Para a delegada, o primeiro passo, e um dos mais importantes, é não passar qualquer dado pessoal por telefone, seja documentos ou informações sobre familiares. “Em casos de golpes bancários, se você realmente tiver conta na agência eles vão passar alguns números para você completar. Se a pessoa do outro lado não tiver qualquer informação sobre isso não passe”.

Outro cuidado a ser tomado, principalmente nos falsos sequestros, é procurar uma maneira de verificar o paradeiro do parente que supostamente está sendo feito refém. “Usando um outro telefone, ou de alguma outra maneira é importante verificar se está tudo bem. Não entregue nenhuma quantia em dinheiro, ou qualquer detalhe da família até conseguir confirmar”, lembrou a delegada.

Em casos assim, a dica é sempre se manter em alerta, dar corda aos bandidos ou até inventar uma desculpa para desligar o telefone para conseguir contato com a possível vítima do sequestro. Saber os locais e com quem os filhos estão também facilita no momento de checar as informações, caso a pessoa não atenda ao telefone.

Geralmente, pedidos de pequenas quantias, como crédito para celulares e as poucas informações sobre a família já indicam que a ligação é apenas um golpe, na maioria das vezes feitos de dentro dos presídios brasileiros. “Se houver alguma dúvida, se não conseguir encontrar ninguém, não entregue dinheiro. Procure imediatamente a polícia, ninguém melhor que os investigadores de uma delegacia especializada para conseguir resolver a situação”.

Além disso, a exposição da vida pessoal nas redes sociais pode ajudar a ação dos bandidos, fornecendo detalhes que tornem os golpes ainda mais convincentes. A delegada lembra ainda que as operadoras permitem que o cliente bloqueie números indesejados. (Com informações do Mídiamax)

Rallph Barbosa - Noticidade