Em Mato Grosso do Sul, mais uma vez houve recorde com produção de 9,8 milhões de toneladas de milho na safra de inverno 2016/2017, o maior resultado de sua história.
Maracaju e Sidrolândia mais uma vez lideram de forma isolada o ranking de produção neste ano Maracaju colheu 1,4 milhão de toneladas, seguida de Sidrolândia com 918 mil toneladas; em 3º - Ponta Porã: 790 mil toneladas; 4º - Dourados: 728 mil toneladas e em 5º lugar - São Gabriel do Oeste: 550 mil toneladas.
O destaque na produção foi publicado pelo Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), comunicada a imprensa oficialmente nesta sexta-feira (22) pela Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul). Isso significa que a produção estadual cresceu 61% em relação à safra 2015/2016.
Ainda de acordo com o levantamento, foram plantados 1,8 milhão de hectares nesta safra, o que representa acréscimo de 3,4% de área na comparação com o ciclo passado. Já em relação à produtividade média estadual, foi registrado 51% de evolução no número, que na safra 2015/2016 foi de 58,4 sacas por hectare e, agora, chegou a 88,3 sacas por hectare.
“Tudo isso é resultado do investimento do produtor em tecnologia e inovação, acreditando sempre na dinâmica do mercado. Isso também mostra o quanto a safrinha é importante para nosso estado. O volume de grãos da 2ª safra é 15% maior do que a quantidade de grãos colhida na 1ª safra”, afirma o presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto.
Os resultados são positivos, mas também apontam para desafios na rentabilidade do produtor. “Mato Grosso do Sul é um estado onde a 2ª safra dá muito certo, os números são muito bons, mas o produtor está com muita dificuldade na rentabilidade. A produção foi alta, o estado ganhou, as empresas de insumos venderam, mas o produtor precisa pagar as contas. Os preços reagiram e vemos isso com boa expectativa. Se continuarem melhorando, teremos o ganho que precisamos na rentabilidade”, completou o presidente.