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Acusado de embriagar e estuprar menina de 12 anos é solto pela Justiça

A Justiça concedeu liberdade provisória a um homem de 24 anos acusado de estuprar uma menina de 12 anos em Ponta Porã, a 323 quilômetros de Campo Grande. Segundo informações divulgadas na época, a vítima o conheceu em uma rede social. Ele a buscou na escola e a levou para uma casa, onde a fez tomar bebidas alcoólicas e abusou dela.

Na decisão, publicada na edição de quinta-feira (29) no Diário do Judiciário, o réu está proibido de manter contato ou se aproximar da garota, dos parentes dela e das testemunhas do caso. Também não pode sair da cidade sem autorização e deve comparecer ao Fórum uma vez por mês para atualizar o endereço e informar suas ocupações.

Crime – De acordo com reportagem do site Porã News na época dos fatos, o crime foi cometido na casa da irmã do acusado. A criança bebeu vodka e ficou embriagada. Após o estupro, ela foi levada de volta à escola.

Um tio da vítima, ao buscá-la, notou que além do álcool, ela aparentava ter usado drogas. Pela quantidade que ela ingeriu, foi necessário tratamento médico.

O réu tentou manter contato com a menina no dia seguinte ao abuso. Como a família já havia descoberto a história, eles estavam monitorando o celular dela com o apoio da Polícia Civil. Os investigadores descobriram que o acusado mantinha amizade com várias adolescentes na rede social, de modo que é investigada a existência de outras vítimas.

A mãe da garota, se passando por ela, marcou um encontro com o suspeito. Quando ele chegou ao local, foi surpreendido pela polícia e detido em flagrante.

Nas conversas monitoradas após o crime, o homem enviou fotos da vítima de roupas íntimas, tiradas enquanto ela estava desacordada sob efeito da vodka.

O réu já havia sido preso em 2013 durante uma investigação da morte do taxista Sebastião dos Santos de Almeida. Na época, ele ajudou os investigadores a prender os três envolvidos no crime e foi solto.

Ao ser autuado, conforme o Porã News, o acusado pediu para registrar um boletim de ocorrência contra a família da vítima.

Campo Grande News